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Sobre almas gêmeas | Parte 3



O argumento em elaboração é que almas gêmeas antecipam momentos evolutivos da humanidade, pois elas fazem parte do grupo de almas que são as 144.000 primícias de Cristo, conforme narrado no livro do Apocalipse.

Há uma vasta quantidade de textos de qualidade disponíveis na internet sobre o tema. Esse tema vem ganhando cada vez mais notoriedade e importância. Há fenômenos espirituais envolvendo as almas gêmeas, que são muito complexos. Há também muitas distinções de nomenclatura para diferenciar esses fenômenos, levando aos termos almas amigas, almas companheiras e chamas gêmeas, dentre outros.

Nos posts anteriores já indicamos que as almas gêmeas normalmente fazem parte de um grupo de almas que está ligado aos grandes mestres da humanidade. Esses mestres conduzem os destinos espirituais da humanidade e como almas gêmeas sempre antecipam os movimentos evolutivos elas estão sempre ligadas a esses mestres na sua encarnação terrena e entre uma vida terrena e outra, participando das escolas espirituais esotéricas que existem nos planos mais elevados.


Também já demos exemplos de muitas almas gêmeas dentre esses mestres e fizemos a relação desse fenômeno com a própria encarnação do Cristo na Terra, o principal evento espiritual da humanidade.


A fonte mais precisa para explicar esses fenômenos é a Antroposofia de Michael, codificada via Rudolf Steiner.

Steiner, ao tratar das diferentes encarnações do próprio planeta Terra, indica em que momentos se formaram os corpos físico, afetivo, astral e o Eu do ser humano, todos ainda em evolução.


A ciência oculta e crônica do Akasha indica que para a formação das almas humanas, uma grande e única alma foi se subdividindo a partir dos planos celestiais e foi como que fecundando os corpos etéricos em formação na Terra. Era como uma grande plantação de almas que iam se ligando através do plano físico e etérico. Algumas dessas almas se subdividiram e continuaram mantendo uma íntima relação karmica. Como regra geral, podemos adotar esse conceito como a origem das almas gêmeas.


Esse fenômeno ocorreu muito antes do que nossa história possa atingir, ainda nos períodos lemurianos e hyperboricos da Terra.


Mas mesmo na história mais recente podemos observar fenômenos com relação às almas que mudam todo nosso conceito sobre o ser humano e sobre a evolução da alma humana. Um desses fenômenos está evidenciado na Bíblia, onde lemos, por mais de 7 séculos, que o povo judeu do antigo testamento repete a ladainha “somos o povo de Abraão, Isaac e Jacó” e segue falando dos 40 anos no deserto.


Steiner explica que isso se repete sempre, pois o povo judeu daquela época não tinha uma alma individual, mas tão somente uma alma coletiva, que foi representada pelo profeta Elias. Pelo fato de ser uma alma coletiva, a memória de um membro do povo judaico alcançava as vidas de 42 de seus antepassados, como se fossem experiências de suas próprias vidas. Por isso narravam essa ladainha por tantos séculos, como se fosse uma experiência pessoal.


Essa questão da memória da alma poder estar em mais de uma alma, ou outros aspectos da alma poderem estar em duas almas, ou de almas que são partes de um conjunto de almas e as inúmeras conexões de duas almas, ou duas metades de uma soma original, nos ajudarão a compreender alguns fenômenos das almas gêmeas!


O termo alma gêmea guarda também um segredo que o torna apropriado não apenas para a origem dessas almas, mas também quanto ao seu destino futuro: o destino dos seres humanos que chegarão à sua plena evolução terrena é que suas almas imperfeitas um dia cheguem à plena união com o Espírito Divino que habita em cada uma delas, e quando isso ocorrer, a mesma perfeição do Espírito se manifestará em todas essas almas, e assim todas elas serão gêmeas, por manifestarem o mesmo Espírito, que é o próprio Cristo. Daí a conexão das primícias do Cristo com o próprio Cristo.


Isso foi pra contextualizar sob um outro ponto de vista as almas gêmeas.


Agora vamos partir do ponto onde o último post foi finalizado.


Estávamos falando do que a Antroposofia descreve como a guerra de todos contra todos, próximo ao ano 6.000 depois de Cristo.


Nessa época, o guia da humanidade do bem para superar as ameaças da humanidade do mal será o mestre Mani, também denominado Manes. Esse mestre encarnou na mesma época do Cristo e é a criança de Nain, que foi ressuscitado por Cristo, assim como o foi Lázaro (São João Evangelista e Cristiano Rosacruz, dentre outras encarnações tratadas nos posts anteriores sobre almas gêmeas).


Mestre Manes irá conduzir a humanidade à meta final da humanidade terrena antes que esta atual encarnação terrena chegue ao fim, por volta do ano 7.000.

Essa meta é a de que o ser humano atinja a manifestação do bem unindo-se a seu Manas (já tratado em outros posts), e assim manifestando sua personalidade espiritual que traz o mesmo bem em sua forma mais pura, que atualmente a hierarquia dos anjos manifestam. Manas e o anjo da guarda são a mesma manifestação espiritual, são seres puramente benfazejos, sem nenhuma inclinação para o mal, mas apenas para o bem.

Os principais ensinamentos do mestre Manes são:


- “Ame bem ao mal”


Ou


- “Ame bem ao seu inimigo”


É o mesmo ensinamento do Cristo:


- “Amai aos vossos inimigos”


Esse é o ensinamento que demorará mais tempo para ser verdadeiramente assimilado pela humanidade. Somente no final dessa encarnação do planeta Terra, como vimos acima. Esse será o último passo evolutivo da humanidade para atingir o estado de Manas, também chamado de personalidade espiritual pela Antroposofia.


Há muitos mistérios esotéricos por trás desse ensinamento.


Ele se relaciona à separação do joio do trigo e a divisão da humanidade entre humanidade do bem e humanidade do mal, que terá forte evidência no ano 3.500, com a passagem da humanidade pela iniciação em que deverá superar as forças auto-destrutivas do signo de escorpião e se elevar à sabedoria da águia. Nessa época, o maior ensinamento do Cristo a ser aplicado será outro, que também perdurará até a época da guerra de todos contra todos:


- “Não resistas ao maligno. Se alguém lhe bater numa face ofereça a outra.” Veremos mais sobre isso quando tratarmos do relato de separação de almas gêmeas. Por hora, vamos nos ater ao ensinamento do mestre Manes para a guerra de todos contra todos.


O ensinamento de “ame bem ao mal” se relaciona também à elevada sabedoria de que só pode haver o bem se houver o mal. Que tudo no plano relativo da realidade é binário. Qualquer manifestação do bem corresponderá a uma manifestação do mal. Onde há luz, há sombras. E muitas outros formas de relatar a relação direta do bem com o mal.


A forma com que é dito por Manes “ame bem ao mal” revela que a humanidade do bem deve amar bem ao mal por reconhecer que a única forma dela ter se elevado a esse status espiritual de humanidade do bem, tornando-se o próprio bem, é que o mal tenha se manifestado na humanidade do mal, que se tornou o próprio mal.


Sempre que algo se eleva, algo decai. Essa é uma lei espiritual que se manifesta em toda a criação, até mesmo na matéria física. Temos por toda a criação elétrons pulando de um átomo para o outro e acrescentando de um lado e reduzindo de outro as órbitas de elétrons. A física e a matemática são de certa forma ciências mais avançadas em aplicar corretamente as leis espirituais ao seu conhecimento atual. Isso de deve ao seu caráter mais abstrato e, portanto, mais conectado aos princípios morais que são fundados nas leis espirituais.


Nossa ciência moderna não conseguiu ainda captar essa lei em outras frentes e por isso há muitas falhas em teorias que são aceitas como o melhor que o intelecto materialista pode produzir, e que não há outra explicação melhor caso a ciência se restrinja só à realidade material percebida pelos cinco sentidos. Dessa forma, a Teoria de Darwin sobre a evolução das espécies nunca foi comprovada e há muitos eventos observados pela ciência que a contradizem. Ela considera que são eventos em que há um salto na evolução e também que toda a evolução se deve a eventos aleatórios.


Steiner explica que esses dois pressupostos não são verdadeiros, indicando que não há aleatoriedade alguma. No lugar da aleatoriedade há sempre uma inteligência suprema conduzindo todos os eventos evolutivos, mesmo no mundo material. Por trás de toda manifestação físico-material há sempre uma causa espiritual, e como operadores das manifestações espirituais, há sempre seres espirituais.


Tudo na criação são manifestação de seres espirituais, mesmo a matéria sólida. Digo isso para indicar que nessa separação da humanidade do bem e humanidade do mal os corpos físicos do ser humano passarão por uma total transformação, segundo Steiner. A humanidade do mal irá encarnar em corpos que decairão muito em seu aspecto moral/espiritual e serão corpos demoníacos-animalescos com um achatamento na fronte, bem onde ficaria a projeção da glândula pineal, que é um órgão espiritual que será totalmente defeituoso nesses corpos (é a isso que se refere a marca da besta indicada na Bíblia). Por outro lado, a humanidade do bem irá encarnar em corpos sutilizados, semelhantes às representações que hoje fazemos de anjos.


Esse conceito de que sempre que algo se eleva algo decai se aplica ao bem e ao mal.


Manes explica portanto que a humanidade do bem deve ser grata à humanidade do mal, por ser ela que possibilitou a elevação da humanidade do bem.


Ame bem ao mal, pois o mal lhe permitiu manifestar o bem.

Na guerra de todos contra todos, o maior mal se manifestará na Terra para que o maior bem se manifeste na Terra e a humanidade do bem atinja o propósito da evolução humana e do próprio Planeta Terra.


A tarefa da humanidade do bem nesse futuro longínquo será tentar salvar e elevar a maior parte dos seres humanos, que poderão pender para um ou para o outro lado. Como isso será feito? Por meio do perdão e da renúncia. Há um mecanismo do karma para isso.


Steiner explica que se uma pessoa mata a outra, aquela que morreu irá se elevar e aquela que matou irá decair. Quando aquela que se elevou chega a um elevado patamar, ela irá renunciar à compensação karmica que tinha direito, vinda daquela que a matou. Em lugar de receber a compensação, ela irá oferecer aos seres espirituais de luz que usem a energia dessa compensação como graça divina para que aquele que decaiu seja elevado. Dessa forma, ela ajuda a outra alma a se elevar por reconhecer que ela mesma só se elevou pois a outra havia decaído.


Esse mecanismo é o que permitirá o resgate de nossa parte da humanidade para a humanidade do bem, no tempo da guerra de todos contra todos.


Tudo isso se relaciona ao mapa astral do Planeta Terra com Rahu na casa 7 e Ketu na casa 1, bem como ao relato de separação de almas gêmeas, que vamos abordar com mais profundidade no final dessa série de textos.


Namaste!


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