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A Covid, de acordo com a Antroposofia - Parte 2

Para a Ciência Espiritual chamada Antroposofia, o que é a COVID?



Aqui temos uma curiosidade interessante sobre a COVID: em um ciclo de palestras sobre Cristiano Rosacruz, em que Rudolf Steiner trata do que ele chama da ‘nova clarividência crística’, ele relata o papel do nervo olfativo no processo de clarividência.


Isso se conecta muito ao momento atual segundo os conhecimentos da Antroposofia.


Steiner explica que o cérebro recebe 12 nervos principais, sendo 5 deles ligados aos 5 sentidos.


O nervo olfativo também tem 12 ramificações. Ainda segundo Steiner, eles têm a função de um pequeno cérebro. Esse pequeno cérebro é responsável pela percepção do bem e do mal.


Quando o sentido do olfato não funciona bem, perdemos a noção de bem e de mal, não conseguimos diferenciar o bem do mal.


A nossa linguagem guarda esse conhecimento que ficou perdido, por exemplo quando dizemos coisas “isso não está me cheirando bem”, para nos referirmos a pessoas ou situações em que o que está em jogo é a percepção do bem e do mal nas pessoas ou em uma situação específica.

Steiner dá detalhes científico-espirituais para descrever esses mecanismos, na linguagem da Antroposofia, que é uma forma ocidentalizada de dar um novo impulso ao antigo conhecimento oriental dos Vedas e das diferentes linhas do Yoga.


Steiner explica que no lugar onde fica o terceiro olho há uma confluência das ramificações do nervo olfativo e das ramificações do nervo ótico.


Há 32 ramificações da coluna vertebral. Essas ramificações trazem informações de tudo que se passa dentro do corpo e também das percepções visuais exteriores. Elas são equilibradas por meio das funções da glândula pineal, para que as percepções interiores não prejudiquem a capacidade de percepção exterior.


No terceiro olho, as funções mais refinadas do olfato permitem discernir o bem do mal nas percepções trazidas pelo nervo ótico.

Um dos principais sintomas da COVID foi a perda do sentido olfativo. Consequentemente perdemos também o discernimento sobre bem e mal nessa pandemia. Mesmo pessoas que não tiveram outros sintomas da COVID ou não perderam o olfato narram terem tido mudanças de percepção de cheiros, sentido cheiros que nunca sentiram ou sentindo um mal cheiro que outras pessoas não sentiam. Esse pode ser também um sintoma da perda de discernimento sobre o bem e o mal.


"O medo é o contrário do amor. E nessa pandemia tivemos muitas demonstrações de egoísmo e de falta de amor, justamente porque fomos tomados pelo medo."

Esse é um outro aspecto da mudança de percepção que ocorreu nessa pandemia. O medo é um obstáculo a manifestação da inteligência do coração. Essa inteligência intuitiva nos permite discernir dentre outras coisas entre pessoas boas e pessoas más e entre boas e más ações.


O medo nos tirou do coração e nos levou para a mente. E sobre a mente, ela mente o tempo todo, nos desconectando da realidade e nos prendendo a construções mentais que são meras projeções do passado para o futuro. Esse já é um ensinamento de Sri Ammabhagavan, mestre oriental da Oneness University.

Olhem o estrago: saímos do coração e vamos para o cérebro, e lá perdemos o discernimento de bem e de mal devido ao mau funcionamento do aspecto mais refinado do sentido do olfato.


Ainda vamos levar um tempo pra percebermos o estrago que isso representa.


Namaste!


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* Para manter a privacidade de nossos leitores que colaboram com seus textos em nosso canal, não são citados seus nomes na autoria de suas matérias.

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